ña, ajustado con el muy alto y muy poderoso Príncipe D. Pedro II, tambien por la gracia de Dios, Rey de Portugal, que se repararian todos los daños que habian resultado á la Compañía del Asiento de Negros de Indias por las vexaciones y poca observancia con que los

y

ministros de S. M. Católica habian cumplido las condiciones del contrato; ha parecido conveniente á ambas Magestades se hiciese en Artículos separados una amigable Transaccion de todos los derechos, acciones, y pretensiones, que podian resultar á una y otra Magestad, á los interesados en la Compañía, por qualquier causa que fuese, paraque se quitase toda ocasion que pudiese ser de menos satisfaccion á ambas Magestades, habiendo pleytos, de que se seguirian delaciones y perjuicios; quedando esta materia con sus dependencias compuesta de suerte, que cesen todos los motivos de escandalo ó queja en virtud de esta Transaccion: para cuya conclusion y ajuste han dado sus Magestades plenipotencias, es á saber; su Magestad Católica, por su parte, al Señor de Rouillé, Presidente en el gran Consejo de su Magestad Christianísima, y su Embaxador en esta Corte de Lisboa; y su Magestad de Por

Catholico de Espanha, celebrado com o muito alto e muito poderozo Principe Dom Pedro II, outro sim por graça de Deos, Rey de Portugal, que se repararião todos os dannos que avião rezultado á Companhia do Assento dos Negros de Indias pelas vexaçoes e pou ca observancia com que os ministros de sua Magestade Catholica avião comprido as condiçoes do contrato; pareceu conveniente a ambas as Magestades se fizesse em Artigos separados huma amigavel Transacção de todos os direitos, acçoes, e pertençoes, que a huma e outra Magestade podião rezultar, e aos interessados na Companhia, por qualquer causa que fosse, paraque se tirasse toda a occazião que pudesse ser de menos satisfação a ambas as Magestades, avendo pleitos, de que se seguirião dilações e prejuizos; fi cando esta materia e suas dependencias composta de sorte, que cessem todos os motivos de escandalo ou queixa em virtude desta Transacção: para a conclusão e ajuste da qual derao SS. MM. plenipotencias, a saber; S. M. Catholica, pela sua parte, ao Senhor de Rouïllé, Prezidente no grande Conselho de S. M. Christianissi ma, e seu Embaixador nesta

tugal, por la suya, á los Señores, Manuel Tellez de Silva, Marqués de Alegrete, Conde de Villarmayor, Comendador de las Encomiendas de S. Juan de Alegrete, y Lagáres de Soure de la Orden de Christo, S. Juan de Moura, y Santa Maria de Albufeira de la Orden de Avis, del Consejo de Estado, y Gentilhombre de Cámara de su Magestad de Portugal, y Veedor de su Hacienda; Francisco de Távora, Conde de Alvor, Señor de la Villa de Moita, Alcayde mayor de Pinhel, y Comendador de las Encomiendas de San Andres de Freixeda, Porto Santo, Santa Maria de las dos Iglesias, y San Salvador del Basto de la Orden de Christo, del Consejo de Estado, y Presidente de lo Ultramarino; y al Señor Mendo de Foyos Pereyra, Comendador de la Encomienda de Santa Maria de Massaón de la Orden de Christo, del Consejo de S. M. de Portugal, y su Secretario de Estado. Los quales dichos Plenipotenciarios, usando de los poderes que les son concedidos, han celebrado y ajustado entre sí amigablemente la Transaccion abaxo escrita, que contiene catorce Articulos separados, los quales han de tener su entera fuerza, y debida observancia, como parte inse

Corte de Lisboa; e S. M. de Portugal pela sua parte, aos Senhores, Manoel Telles de Silva, Marques de Alegrete, Conde de Villarmayor, Comendador das Comendas de S. João de Alegrete, e Lagares de Sou re da Orden de Christo, San João de Moura, e Sancta Maria de Albufeira da Orden de Aviz, do Conselho de Estado, e Gentil-homem da Camara de S. M. de Portugal, e Vedor da sua Fazenda; Francisco de Távora, Conde de Alvor, Senhor da Villa de Moita, Alcaide ta, Alcaide mayor de Pinhel, e Comendador das Comendas de Sancto André de Frexeida, Porto Sancto, Sancta Maria de duas Igrejas, e S. Salvador do Basto da Orden de Christo, do Conselho de Estado, e Prezidente do Ultramarino; e ao Senhor Mendo de Foyos Pereira, Comendador da Comenda de Sancta Maria do Massão da Orden de Christo, do Conselho de S. M. de Portugal, e seu Secretario de Estado. Aos quaes ditos Plenipotenciarios, usando dos paderes que lhe são concedidos, celebrarão e ajustarão entre si amigavelmente a Transacção abaixo escrita, que contem catorce Artigos separados, que hão de ter sua inteira e devida observancia como parte inse

Que su Magestad Católica cede todas las acciones que tiene y puede tener contra la Compañía del Asiento de Nele gros, que competen y puedan competer por qualesquier causas, razones, fundamentos, fraudes, y contravenciones que haya habido en el tiempo de la obligacion de este contrato, cediendolas todas S. M. Católica, como si no hubiesen acontecido.

ARTÍCULO II.

Que su Magestad Católica da por extinguido y acabado el contrato de este Asiento, aunque le falte parte del tiempo que habia de durar su obligacion, desde el dia en que se ajusta esta Transaccion. Y respecto de que en el intervalo de tiempo, que precisamente ha de haber paraque lleguen á Indias las órdenes de su Magestad Católica en que asi lo mande declarar, podrán haber llegado algunas embarcaciones á Indias

paravel do mesmo Tratado da nova alliança e garantia, ao qual será contravenção tudo o que se deixar de comprir e guardar do que vay disposto e declarado nos Artigos desta Transacção.

ARTIGO I.

Que S. M. Catholica cede de todas as acçoés que tem e pode ter contra á Companhia do Assento dos Negros, que le competem e possão competir por qualquer causa, raçoes, fundamentos, fraudes, e contravençoes que tenha avido no tempo da obrigação deste contrato, ficando S. M. Catholica cedendo de todas como se não fossem acontecidas.

ARTIGO II.

Que S. M. Catholica da por extinto e acabado o contrato deste Assento, posto que the falte parte do tempo que avia de durar da sua obrigação, desde o dia de que se ajusta esta Transacção. E porque no intervalo do tempo, que precizamente ha de aver pera chegarem a Indias as ordens de S. M. Catholica em que assim o mande declarar, poderão ter chegado alguas embarcaçoes a Indias que le

que hayan llevado negros para la provision de este Asiento en la forma de la condicion sexta; se practicará con estas embarcaciones y en la venta de los negros lo mismo que si hubiesen llegado en el tiempo en que exîstia la obligacion del contrato, guardandoseles todas las exênciones, libertades, y franquicias en él estipuladas. Y si hubiere algunos negros, que por la obligacion del Asiento se hayan introducido en las Indias, y estubieren por vender; se guardará con ellos lo dispuesto en la condicion veinte y ocho.

ARTÍCULO III.

Que su Magestad Católica mandará poner en su entera libertad al Administrador del Asiento Gaspar de Andrade, como tambien á todas las demás personas portuguesas, que han servido en el Asiento, y que se hallen arrestadas ó presas por qualquier causa que sea, sin poder ser obligadas, ni executadas por condenaciones, ó gastos algunos hechos por causa ú ocasion de sus prisiones ó procesos. Y todos los papeles, libros, y efectos que se tomaron, embargaron, ó seqüestraron á Gaspar de Andrade, ú otras qualesquier personas, serán entregadas á aquellas que

vassem negros pera o provimento deste Assento na forma da condição VI; se ha de praticar com estas embarcacoës e na venda dos negros o mesmo que se tivessem chegado no tempo que existia a obrigação do contrato, guardandoselhes todas as isençoes, libertades, e franquezas nelle estipuladas. E avendo algums negros que pela obrigação do Assento se tenhão introduzido nas Indias, e estiverem per vender; se guardará com elles o disposto na condição XXVIII.

ARTIGO III.

Que S. M. Catholica mandara pór em sua inteira livertade ao Administrador do Assento Gaspar de Andrade, como tambem a todas as mais pessoas portuguezas que serviráo no Assento, que se achem embargadas ou prezas por qualquer causa que seja, sem poderem ser obrigadas nem executadas por condemnaçoes ou despezas algúas feitas por causa ou occasião de sus prizoes ou processos. E todos os papeiz, liuros, e effeitos que se tomarão, embargarão, ou sequestrarão a Gaspar de Andrade, ou outras quaesquer pessoas, serão entregues a